Percebe-se que o jovem precisa ser desafiado para que haja movimento em direção ao conhecimento.

Essa proposição é o ponto de partida para que o aluno adquira pertencimento ao transitar pelo trabalho científico como função metodológica, desenvolvendo sempre o aspecto acadêmico.

A estruturação do conteúdo precisa de problematização, aguçando o questionamento como aquisição de repertório cultural do aluno.

Surge a meta de posicionar este jovem como protagonista do saber.

Neste aspecto, enfatiza-se a prática de projetos multidisciplinares que agregam várias matérias em torno de um tema, com diferentes olhares e devolutivas.

O professor atua como orientador durante todo o processo através do acolhimento intelectual, suscitando discussões e direcionando fontes confiáveis de pesquisa.

Destaca-se, igualmente, o passo a passo in loco dos projetos, favorecendo a descoberta, inclusive, da escolha da futura profissão.

Propõe-se, portanto, uma metodologia desafiadora, sem engessamento do conteúdo, sacramentando que a mudança de rumo durante a pesquisa edifica ainda mais o saber.

Vivencia-se o conteúdo e não sua mera transferência.

Maria Teresa Sauer – Coordenação EFII